Quantidade de lixo espacial atinge nível crítico
A quantidade de lixo espacial orbitando a Terra alcançou um nível crítico, gerando grandes ameaças para satélites e astronautas, segundo um estudo de uma instituição norte-americana. O objetivo do estudo é alertar a Nasa sobre o limite máximo de segurança.
Segundo o Conselho de Pesquisa Nacional dos EUA, a Nasa precisa de um plano estratégico para diminuir os riscos de colisões causados pelos restos de foguetes, satélites e outros lixos no espaço que estão voando em torno do planeta em uma velocidade de 28 mil quilômetros por hora.
A Nasa afirma que já foram contados 22 mil objetos no espaço, mas muitos podem ter o tamanho menor do que o registrado. Esses objetos podem causar incontáveis danos se atingirem uma espaçonave em alta velocidade.
A primeira colisão registrada, ocorreu em 2009, quando um satélite de telecomunicações e um satélite russo não-operacional colidiram 789 quilômetros acima da Sibéria, gerando milhares de novos lixos em órbita. A colisão aconteceu após a destruição, em 2007, por parte da China, de um de seus satélites climáticos fora de uso como parte de um teste amplamente criticado de mísseis anti-satélite.
O estudo divulgado pede novas regulamentações internacionais e mais pesquisas sobre o possível uso de grandes redes metálicas ou "guarda-chuvas" gigantes no espaço, para pegar o lixo. Uma outra ideia seria tentar destruir o lixo usando laser, mas esse trabalho é caro e muito complicado, já que a lei internacional proíbe os Estados Unidos de recolher objetos que pertencem a outras nações.