quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Telescópio do ESO mostra nebulosa em formato de 'olho'

O Observatório Europeu do Sul (ESO) divulgou nesta quinta-feira uma imagem que mostra com detalhes uma nebulosa em formato de olho, também conhecida como Nebulosa de Hélice, captada por um telescópio instalado no Observatório do Paranal, no Chile.

Foi usado o Telescópio Vista para a captação da imagem. O instrumento usou seu sistema de detecção de radiação de infravermelho na imagem, e dessa forma revelou filamentos de gás de nuvem, que seriam invisíveis em imagens obtidas no óptico. A imagem também mostra estrelas e galáxias ao fundo.

A Nebulosa está localizada na direção da constelação do Aquário, a 700 anos-luz da Terra. 1 ano-luz equivale à aproximadamente 9,5 trilhões de quilômetros.

Segundo os cientistas, a Nebulosa ser formou quando uma estrela parecida com o Sol estava em fase final de vida, e dessa forma liberou lentamente conchas de gás. E agora, o objeto está em fase de transformação para uma anã branca, que é parecido com um pequeno ponto azul no centro da imagem.

A Nebulosa é composta de poeira, material ionizado e gás molecular, distribuídos em um belo formato de flor, que brilha intensamente devido à radiação ultravioleta emitida pela estrela central. O anel principal da Hélice tem cerca de dois anos-luz de diâmetro, o que corresponde a cerca de metade da distância entre o Sol e a estrela mais próxima. No entanto, material da nebulosa expande-se desde a estrela até pelo menos quatro anos-luz - observe que o gás molecular vermelho pode ser observado em praticamente toda a imagem.

A imagem da Nebulosa da Hélice tirada em infravermelho revela filamentos de gás frio nebular e um fundo repleto de estrelas e galáxias. Foto: ESO/Divulgação

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Manifestantes fazem protestos contra o SOPA nos EUA

Centenas de manifestantes saíram às ruas de Nova York e São Francisco nesta quarta-feira para protestar contra os projetos de lei em andamento no Congresso americano que pretendem dar um basta na pirataria online, mas opositores acusam de serem uma forma de censura na internet. O protesto em Nova York aconteceu em frente aos escritórios dos senadores Charles Schumer e Kirsten Gillibran, apoiadores dos projetos. Em São Francisco, na Califórnia, a concentração se deu em frente à prefeitura.

Os manifestantes denunciaram a influência do dinheiro da indústria do entretenimento e de lobistas para que as leis fossem para a frente. "Essas leis são como um monstro em um filme de terror série Z que continua voltando e temos de colocar uma estaca em seu coração", afirmou o presidente da Internet Society de Nova York, David Solomonoff.

Os protestos ganharam as ruas no mesmo dia em que mais de 10 mil sites realizaram ações em protesto contra o Stop Online Piracy Act (SOPA) e o Protect Intellectual Property Act (PIPA). A versão em língua inglesa da Wikipédia ficou todo o dia fora do ar, enquanto o Google exibiu uma tarja preta em sua página inicial. No Brasil, sites como o do Instituto de Defesa do Consumidor, da Turma da Mônica e do músico Gilberto Gil saíram do ar em protesto aos projetos americanos.

Entenda os projetos
O SOPA de lei permitiria ao Departamento de Justiça dos EUA investigar, perseguir e desconectar qualquer pessoa ou empresa acusada de disponibilizar na rede sem permissão material sujeito a direitos autorais dentro e fora do país. A lei obrigaria aos sites de busca, provedores de domínios e empresas de publicidade americanas a bloquear os serviços de qualquer site que esteja sob investigação do Departamento de Justiça por ter publicado material violando os direitos de propriedade intelectual. Estes provedores, que estão todos nos EUA, teriam que cumprir os pedidos do Departamento de Justiça para evitar serem eles os afetados pela regulação.

Além do Sopa, corre no Senado americano um projeto semelhante, o Protect Intellectual Property Act (PIPA). Os projetos propõem penas de até cinco anos de cadeia para pessoas condenadas por compartilhar material pirateado dez ou mais vezes ao longo de seis meses. As propostas também preveem punições para sites acusados de "permitir ou facilitar" a pirataria. Estes podem ser fechados e banidos de provedores de internet, sistemas de pagamento e anunciantes, em nível internacional. Em tese, um site pode ser fechado apenas por manter laços com algum outro site suspeito de pirataria.

Manifestantes protestam contra projetos de lei antipirataria dos Estados Unidos em frente aos escritórios Charles Schumer e Kirsten Gillibrand, em .... Foto: AFP

Fonte: Terra

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SOPA - O que é - O que pode mudar

O Stop Online Piracy Act (SOPA) é um projeto de lei idealizado por Lamar Smith, membro da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, e por um grupo bipartidário com doze integrantes. O projeto aumenta os meios legais para que detentores de direitos autorais evitem a pirataria.

Se for aprovado, os donos de propriedade intelectual poderão bloquear o conteúdo online. Dessa forma, a Internet livre estaria ameaçada.

Por esse motivo, o projeto tem sido objeto de muita discussão entre seus defensores e opositores. Seus idealizadores afirmam que proteger o mercado de propriedade intelectual e sua indústria irá levar a geração de receita e empregos. Os opositores alegam que é uma forma de censura e irá prejudicar a Internet, colocando em risco a liberdade de expressão.

Para a lei, qualquer site pode ser fechado apenas por ter conexão com outro site suspeito de pirataria. Sites de busca teriam que remover os resultados das pesquisas de endereços que compartilham conteúdo pirata, caso isso não seja feito o site corre risco de punição.

O projeto será votado em fevereiro pelo Congresso norte-americano e, de acordo com o texto, o SOPA poderá afetar sites do mundo inteiro.

Quem é a favor
O projeto tem apoio de emissoras de TV, gravadoras de músicas, estúdios de cinema e editoras de livros, que se sentem prejudicados com a livre distribuição de filmes e músicas na internet. The Walt Disney Company, Universal Music Group, Recording Industry Association of America, Wal-Mart, Time Warner, CBS, são algumas das empresas que apoiam o projeto.

Quem é contra
Alegando que, caso o projeto seja aprovado, eles teriam uma menor liberdade de conteúdos na internet, e dessa forma prejudicando o funcionamento da web no mundo todo, empresas como, Facebook, Twitter, Google, Yahoo!, LinkedIn, Mozilla, Wikimedia, Zynga, Amazon, eBay não aprovam o projeto.

Assista ao vídeo explicando o projeto:


no sopa

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