Tatuagem eletrônica
Uma equipe de engenheiros e cientistas desenvolveu uma tatuagem eletrônica que pode fazer uma revolução no modo como os pacientes são monitorados. O sensor é capaz de reunir informações sobre o coração, ondas cerebrais e atividade muscular. A grossura da tatuagem eletrônica é de 50 micrôns, metade da grossura de um fio de cabelo
O sensor gruda na pele humana da mesma for que uma tatuagem temporária. Pode ser movido, dobado e esticado sem se quebrar. O aparelho precisa de pouca energia para funcionar e pode armazenar energia em minúsculos painéis solares.
Os cientistas esperam que o sensor substitua equipamentos de grande porte usados nos hospitais e os cabos externos que também são usados nos pacientes.
No futuro, os pesquisadores esperam conseguir incorporar fluidos ao sensor, para criar curativos e peles com maior capacidade de regeneração, como tratamento para queimaduras e doenças.
Como funciona o sensor?
Com a tatuagem, todas as partes eletrônicas são feitas de componentes ondulados, semelhantes a uma cobra, o que faz com que o equipamento possa ser esticado e apertado.
Também existem minúsculas células solares que podem gerar ou captar energia a partir de radiação eletromagnética.
O sensor é montado em uma lâmina de plástico solúvel em água, e pode ser grudado à pele ao ser esfregado com água, exatamente como uma tatuagem temporária.
Ele gruda devido a fracas forças de atração entre a pele e uma camada de poliéster na base do sensor, que é a mesma força que mantém as lagartixas grudadas nas paredes.
No estudo, a tatuagem foi usada para medir a atividade elétrica na perna, no coração e no cérebro. O cientista diz que as "medições coincidem bastante" com aquelas tomadas por técnicas tradicionais.
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