quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Crítica - Minecraft

Nome: Minecraft
Gênero: Estratégia / RPG
Distribuidora: Mojang Specifications
Plataformas: PC

Um dos maiores fenômenos dos jogos independentes dos últimos tempos, Minecraft finalmente chegou à sua versão final após algum tempo em desenvolvimento aberto com a comunidade. O resultado é o mesmo jogo divertido que a maioria já conhecia com cada vez mais conteúdo.

A versão completa

Minecraft ficou conhecido como um jogo infinito, pois foi aberto para os jogadores em fase beta, os quais puderam comprá-lo com um desconto e participar do desenvolvimento dando sugestões aos criadores. Constantemente o jogo era atualizado e novidades que criavam novas e excitantes possibilidades eram adicionadas.

Agora o jogo está em sua versão completa, a 1.0, e é esta que vamos analisar. Como os criadores já afirmaram que pretendem continuar atualizando o jogo, é possível que alguma reclamação que fizermos agora acabe sendo consertada mais para frente.

De dia construímos


Minecraft possui dois modos, além do multiplayer. Survival, que é a aventura principal, e Creative, onde você pode simples construir o que quiser no jogo, sem qualquer desafio.

No modo Survival, jogadores criam um mundo e começam a jogar nele. É possível criar diferentes mundos e manter vários saves diferentes. Neste mundo, é possível interagir destruindo blocos, como árvores, terra, pedras, e depois remontá-los à sua vontade.

Alguns desses blocos são utilizados para construir o que o jogador quiser, desde casas até castelos, enquanto outros viram matéria-prima para ferramentas que ajudam você a realizar melhor essas tarefas, entre outras novas.

O jogo começa deixando o jogador no meio do nada e a partir daquele local ele terá que providenciar abrigo para a noite e coletar comida, pois eventualmente seu personagem terá fome e poderá ficar debilitado se não comer.

Durante a noite…

O mais interessante é o contraste entre o dia e a noite de Minecraft. Durante o dia você tem boa iluminação, tudo é bem tranquilo e jogadores podem investir seu tempo em coisas produtivas.

Porém, durante a noite, monstros surgirão do nada em qualquer lugar que esteja escuro e simplesmente não é seguro ficar do lado de fora. Minecraft consegue reestabelecer essa sensação de medo de sair à noite que a maioria dos jogos de hoje em dia não tem.

Para ocupar seu tempo até o nascer do Sol, o melhor a fazer é minerar, a atividade tema do jogo. Quanto mais fundo jogadores minerarem, melhores as recompensas, como ferro ou diamante, os quais poderão usar para fazer ferramentas, armaduras e outras coisas. No escuro do subterrâneo, monstros também surgirão.

Os inimigos são um show a parte, apresentando uma boa variedade. Zumbis que podem ser mortos com facilidade, esqueletos que disparam flechas, aranhas que podem subir paredes, entre outros.

Dois deles merecem destaque: os Endermen, ferozes criaturas que se teletransportam e oferecem grande desafio em batalha, e os carismáticos Creepers, monstros que explodem ao se aproximar de você e ficaram conhecidos por sempre destruir suas queridas construções quando menos se espera.

Uma aventura épica

Inicialmente, Minecraft era um jogo sem objetivos, onde os jogadores poderiam fazer o que quisessem. Mas a versão completa adicionou a barra de fome, exigindo que eles cacem pra sobreviver, além de adicionar também uma aventura completa, com inimigos, um chefão e um final.

Apesar de haver uma aventura, não há bem uma história. Jogadores começam do nada, se tornam mais fortes e eventualmente lutam contra um grande inimigo. É todo o resto que ocorre durante esse processo que faz o jogo valer a pena.

A premissa de Minecraft começa simples, com construir abrigo, se alimentar e lutar contra monstros à noite, mas ela evolui, permitindo que você crie construções imensas, mecanismos complexos, tenha sua própria plantação e rebanho para garantir comida, forjar armaduras e armas mais fortes e até mesmo utilize magia para se tornar mais poderoso.

Há muito a se fazer no jogo e nada é particularmente obrigatório, então jogadores podem se dedicar somente ao que realmente os cativar. Uma vez que eles comecem a dominar o jogo, e isso vai acontecer inevitavelmente, será necessário se aventurar em outra dimensão, o Nether.

Este segundo mundo em Minecraft, garante que o jogador nunca se sinta seguro demais, pois lá há monstros muito mais terríveis e não há como estabelecer segurança, já que eles destruirão suas construções se tiverem a oportunidade. É nesse mundo onde estão as fortalezas inimigas e você precisará invadi-las para terminar o jogo.

Blocos, blocos e mais blocos

A jogabilidade do jogo é bem simples, toda pelo mouse. Clica-se para usar os itens e segura um botão para usar um item no outro, como quebrar uma pedra com uma picareta ou cortar um bloco de madeira com um machado.

O sistema de combate funciona bem e melhorou em relação à beta. Nas batalhas, você ainda tem a opção de segurar o botão direito para defender-se com a espada ou segurar o esquerdo com o arco para disparar uma flecha mais longe. Jogadores bem alimentados recuperam energia automaticamente, mas se estiverem com fome, terão que amargar o dano.

Os gráficos são interessantes, mas antiquados. Tudo em Minecraft é representado de maneira bem quadrada, até mesmo seu personagem e os animais. Alguns jogadores poderão ver isso como um charme, mas o visual afastará alguns desavisados.

O áudio dá o tom certo para a aventura. Enquanto há poucas músicas e elas só tocam às vezes, os efeitos sonoros são bem marcantes. A sensação de ouvir o chiado de um Creeper antes de ele explodir ou ouvir monstros através de paredes enquanto você cava, cria uma atmosfera sem igual.

Mineradores online

Com tamanha versatilidade, Minecraft se tornou muito aceito também entre as comunidades do jogo, que podiam criar servidores e jogar online com outras pessoas, realizando feitos ainda maiores.

Há tantos servidores online, cada qual com suas próprias regras e novidades, que um jogador poderia gastar ainda mais tempo neles do que na campanha principal. Essa grande aceitação da comunidade online também faz com que exista uma infinidade de modificações e mapas personalizados para o jogo.

Conclusão

Considerando se tratar de um título independente, Minecraft surpreende com uma qualidade imensa e muito conteúdo, o qual não está atrelado a altos valores de produção. Há um pouco de tudo para cada tipo de jogador, com espaço para se expressar criatividade, assim como motivação para se aventurar por um mundo cheio de perigos. Minecraft resgata um pouco do que os jogos perderam e diverte muito no processo.

Nota final: 8



Minecraft (Foto: Rafael Monteiro)

Minecraft (Foto: Rafael Monteiro)

Minecraft (Foto: Rafael Monteiro)



Fonte: TechTudo

1 comentários:

Anônimo disse...

Na minha opinião o jogo é uma grande merda! Um lixo mesmo só não digo pior, porque ja gostei do jogo mas realmente o jogo não presta.... Claramente porque o jogo não guarda automaticamente, basta já se ficar sem bateria com o jogo abertou ou mesmo o jogo sair sozinho e não guarda nada do que construimos e não só!

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